House organ: seis tendências para os veículos internos em 2019/2020

Por Brenio Ribeiro l Coordenador de redação na Go&Grow!

 

Novas tecnologias, protagonismo dos colaboradores e mudanças comportamentais provenientes desses fatores têm obrigado a comunicação interna a se adaptar rápido. O house organ, um dos produtos mais populares desse trabalho, não fica para trás. Empresas de todos os portes têm repensado o seu uso para adequá-lo às novas realidades. E, aqui, trago para você seis tendências que terão grande força no biênio 2019/2020.

 

1 – Storytelling

 

Nos últimos tempos, as técnicas de storytelling têm ganhado cada vez mais aplicações no ambiente corporativo. E, ao que tudo indica, nos próximos anos ampliarão ainda mais a sua presença nos house organs.

 

Pense bem: estamos vivendo em um mundo onde o WhatsApp concorre com a fala do líder, o Facebook rouba tempo do e-mail e o Instagram cativa mais do que a apresentação em PowerPoint. Nesse bombardeio de informações que os empregados recebem de todas as direções, ganhar a luta pela sua atenção é tarefa árdua.

 

Assim, contar histórias de forma relevante será cada vez mais importante para dar significado às mensagens que se pretende transmitir. Uma notícia de que a sua empresa está implantando um programa de diversidade, por exemplo, é menos impactante do que uma boa história sobre diversidade que aconteceu no dia a dia e que, dela, o gancho para falar do novo programa aparecerá naturalmente. Tenha isso em mente da próxima vez que for pautar seu house organ.

 

2 – UGC

 

UGC (User Generated Content) é palavra de ordem. O termo, que é bem difundido marketing digital, chega forte aos veículos internos de todas as empresas. O conteúdo gerado pelo usuário, em sua raiz, é qualquer tipo de mídia que o consumidor produz espontaneamente sobre seu produto.

 

Comentários, posts, fotos e vídeos são a base do que podemos encontrar na internet diariamente. A ideia é adaptar isso para os house organs. Cada vez mais a comunicação interna deverá abrir mão do “monopólio” da informação para se tornar curadora de conteúdo.

 

Capacitar e orientar os empregados para que eles produzam a informação especializada de seus setores permitirá, em breve, que os profissionais de comunicação consigam otimizar suas rotinas, deixando de lado alguns aspectos operacionais – como escrever notícias – para se tornarem cada vez mais estratégicos.

 

Isso é bom para você, comunicador, que terá tempo de pensar em toda a estrutura comunicacional, e para as próprias empresas, que poderão contar com uma comunicação mais eficiente e conectada à realidade atual do mercado.

 

 

3 – Multiplataforma e complementaridade

 

O reforço das estratégias para comunicar-se através de múltiplas plataformas precisa fazer parte do seu plano de ação. A era do jornal impresso está passando rápido, pode acreditar. E migrar seus conteúdos para outras ferramentas que lhe ajudem a contar histórias de maneira ágil, interessante e que chamem atenção do público é vital para o fluxo de informações internas de sua empresa.

 

O house organ já está deixando de ser um veículo físico para se tornar uma ideia. Um conjunto de meios que se complementam e se apoiam. Um sistema flexível de divulgação que se adaptada às diversas realidades existentes dentro de uma mesma organização. Os empregados já têm um comportamento multiplataforma e acompanhá-los em todos os ambientes é fazer a sua comunicação interna ser mais dinâmica, interativa e democrática.

 

4 – Periodicidade

 

Com a digitalização da comunicação interna, a periodicidade dos house organs muda drasticamente. A informação precisará acompanhar o ritmo quase que instantâneo do mundo atual. Já pensou na estrutura para fazer isso e não deixar que o “prazo de validade da informação” expire?

 

Hoje, o fato de um analista de comunicação precisar cobrir um evento, redigir o texto, validar com as gerências responsáveis e publicar está fazendo com que a informação chegue aos empregados num momento em que todos já sabem o que aconteceu.

 

Isso impacta em perda de credibilidade e relevância para o house organ. Mais um sinal de que capacitar os colaboradores para que eles mesmos gerem o conteúdo através de canais mais imediatistas, como uma rede social corporativa, deve estar entre as suas prioridades.

 

Outra dura realidade para algumas empresas encararem: o house organ impresso está morrendo. Pelo menos do jeito como o conhecemos. Para cumprir todo o processo de uma publicação de qualidade, o fluxo mínimo ideal é o semanal, concorda?

 

A tendência é que os veículos impressos empresariais passem pela mesma adaptação dos jornais diários de grande circulação. Deixarão o factual e o ineditismo para o ambiente on-line e se basearão em desdobrar os acontecimentos com mais aprofundamento. Mais uma prova de que o storytelling deve ser sólido. Minha dica? Deixe o lead de lado (o que, quem, quando, onde, como e por quê) e foque em todo o universo que está ao redor das ações que serão divulgadas.

 

5 – Personalização de editorias do house organ

 

Na maioria das empresas, os house organs abordam pautas gerais, que fazem sentido para toda a organização, misturadas a pautas específicas, que dizem respeito a apenas uma parcela dos colaboradores. Isso afasta alguns leitores, que não veem relevância no tema específico para o seu dia a dia.

 

A tendência é que a área de comunicação comece a segmentar, criando um house organ personalizado para cada setor. Assim, as pautas gerais continuarão chegando até todos. Porém, as pautas específicas serão direcionadas apenas para aqueles que precisam da informação. Isso fará com que a relevância do periódico aumente para o receptor.

 

6 – Métricas e indicadores

 

O presente já é feito por métricas e indicadores. A tendência é que eles tomem conta de todos os produtos possíveis de comunicação interna, inclusive o house organ. Mensurar resultados é impreterível para quem quer tangibilizar o valor da comunicação e mostrar seu ROI. Taxa de cliques nas matérias, número de views, comentários etc. Crie os indicadores que fazem sentido para a sua empresa e acompanhe-os.

 

House organ para quê?

 

Por fim, uma dica extra. No mundo corporativo, vivemos a era do propósito! Então, antes de publicar, pense no porquê do seu house organ existir. Ele realmente atende a um objetivo estratégico da organização? Se sim, ótimo! Comece a implementar agora mesmo essas tendências e mantenha a qualidade de seu trabalho. Se precisar de apoio, fale com um de nossos especialistas.

ARION

O logotipo Arion foi feito pensando-se em torres de energia canalizando a energia para uma melhor distribuição. A cor laranja significa alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. Está associada à criatividade, pois o seu uso desperta a mente e auxilia no processo de assimilação de novas ideias. O cinza é compostura, solidez e estabilidade. Indica sutileza, maturidade, responsabilidade e eficiência no trabalho. A fonte escolhida é composta de formas suaves, arredondadas para uma fluidez dessa energia.

Ponto cego na comunicação interna: o que é e como solucionar?

Por Brenio Ribeiro l Coordenador de Redação na Go&Grow!

 

O profissional de comunicação atualmente precisa considerar diversos cenários em seu planejamento anual. Das datas comemorativas às grandes campanhas que irão suportar os objetivos macro da empresa, são muitos os fatores que influenciam o plano de comunicação. E quando pensamos em pessoas impactadas, as variáveis crescem exponencialmente, gerando o que chamamos de ponto cego na comunicação interna. Você saberia dizer o que é esse conceito e como evitá-lo na sua empresa? É a isso que responderemos nesse artigo. Confira:

 

O que é ponto cego na comunicação interna?

O ponto cego na comunicação interna é o público não atingido pelo processo formal do fluxo de informações da empresa da maneira ideal. Simplificando: é um conjunto de pessoas que não recebe os produtos de comunicação interna no momento e no local planejados.

 

Quais colaboradores se encontram no ponto cego?

Os públicos geralmente variam de acordo com segmento e porte das empresas. Isso devido ao fato de a estrutura – na maior parte dos casos – criar obstáculos para que a comunicação seja feita de forma direta e clara. Os mais comuns que podemos citar são:

 

  • Colaboradores que trabalham remotamente;
  • Motoristas;
  • Representantes;
  • Profissionais que atuam em unidades diferentes daquelas em que a área de comunicação está alocada;
  • Franqueados;

 

Esse é apenas um apanhado de situações gerais. O ideal é que você, com o conhecimento do seu negócio, encontre qual é o ponto cego na comunicação interna de sua organização. Em um agronegócio, por exemplo, pode ser o trabalhador rural; em uma fábrica de móveis, os montadores, que estão diariamente nas ruas; em uma indústria, consultores que prestam serviços temporários em épocas específicas do ano.

 

Como identificar o ponto cego?

Como explicamos acima, as variáveis podem se alterar de acordo com o seu ramo de trabalho. É recomendável que, para começar, você tenha em mãos o mapa de colaboradores de sua empresa e as suas respectivas funções. Assim, terá um panorama geral do número de pessoas e uma ideia da jornada de trabalho de cada um (mesmo que agrupe por nichos, por exemplo, mecânicos, motoristas, assistentes administrativos etc.).

A segunda etapa é analisar os canais de comunicação interna e as estratégias de divulgação de campanhas. O segredo é fazer um histórico dessas publicações e compará-las ao que foi perceptível na análise “populacional” de sua organização. De forma automática, você poderá fazer associações e identificar os gaps dos públicos que não foram municiados pela comunicação.

 

Identifiquei meu ponto cego! E agora, como resolver?

Após identificar o ponto cego na comunicação interna, você pode aplicar estratégias on-line e off-line para sanar o problema. As mais comuns são:

 

Multiplicadores de comunicação: todas as áreas têm lideranças que podem agir como multiplicadores da informação oficial. Identifique quem são elas e as capacite para ajudar no trabalho de comunicação interna da empresa. Na verdade, é bem simples! Alguns colaboradores são comunicadores naturais, com alto potencial de receber a mensagem e disseminá-la, contribuindo para que todos estejam informados.

 

Criação de novos canais off: após identificar quem são as pessoas fora do raio de alcance da comunicação, você pode conversar com elas para verificar por quais meios se informam. Em alguns casos, uma publicação direcionada pode suprir as necessidades. Até uma mala direta para a residência pode ser eficiente! Simplicidade às vezes é sinônimo de efetividade.

 

Digitalize sua comunicação: profissionais de comunicação hoje contam com uma infinidade de recursos digitais para se aproximarem dos públicos internos. Além de alcançar uma gama maior de pessoas, você ainda traz benefícios para a empresa ao usar mídias digitais.

 

Diagnóstico assertivo do ponto cego na comunicação interna

O principal trabalho para sanar o ponto cego na comunicação interna é um diagnóstico preciso! Saber exatamente como os colaboradores pensam e agem, como preferem ser informados, com qual periodicidade e quais são as melhores formas de atingi-los é essencial para evitar retrabalhos e resolver de uma vez por todas o problema. Nós podemos ajudar você a chegar a todos os públicos de maneira eficiente e econômica. Converse com um especialista da Go&Grow! e apresente seu case para ter soluções personalizadas.

Vassouras

O logo do Vassouras Eco Resort é inspirado na natureza. A tonalidade do verde foi escolhida para transmitir a sensação de tranquilidade e conforto do meio ambiente. Os ícones também transmitem essa sensação, através das folhas, das montanhas e do café, características da região na qual o Resort está localizado: o Vale do Café. A região é conhecida pela qualidade do clima e por apresentar, durante todo o ano, temperaturas agradáveis, ar puro, taxa de umidade equilibrada e altitude favorável. Ou seja, qualquer período é o momento ideal para conhecer esse paraíso. A fonte espaçada transmite a sensação de leveza, pois é justamente esse sentimento que os hospedes têm quando passam um tempo no Vassouras Eco Resort.

House organ: saiba como fazer um veículo interno de sucesso

Por Brenio Ribeiro l Coordenador de redação na Go&Grow!

 

Criar formas de difundir as informações de maneira clara é primordial para quem trabalha com comunicação interna. Em organizações privadas, públicas e até mesmo nas não governamentais, compartilhar o que acontece no dia a dia é uma maneira eficaz de aprimorar a gestão e engajar o público. Por isso, neste artigo, gostaria de compartilhar com você como criar um house organ de sucesso, mostrar as atitudes que a sua empresa precisa ter e trazer dez passos essenciais para dar vida ao veículo jornalístico interno!

 

Mas o que é house organ?

Para nós, da área da comunicação, esse termo em inglês faz muito sentido. Mas me permita uma breve definição para aqueles que não são necessariamente do campo. Assim, todos poderão acompanhar em pé de igualdade as estratégias que apontarei no texto.

 

House organ é um periódico ou jornal interno de uma empresa elaborado para o repasse de informações de interesse comum. Geralmente, ele é produzido pela própria área de comunicação interna ou elaborado em conjunto com uma agência especializada. Só a título de curiosidade, no Brasil, o primeiro registro que temos de um veículo nesse segmento é de 1926, com uma publicação da multinacional General Motors.

 

As características de um house organ

Do ponto de vista geral, a principal diferença de um house organ para uma publicação externa é o público para o qual ele é destinado. Empregados, familiares, acionistas, parceiros, terceirizados e, em alguns casos, as comunidades nas quais as empresas estão inseridas. Fato é que ter claro em mente o destinatário do conteúdo irá permitir que você defina melhor a linguagem adotada, as pautas a serem publicadas e sua angulação.

 

Embora hoje possamos contar com formatos variados – facilidade que a digitalização da comunicação interna nos deu – os tipos mais encontrados ainda são: jornal impresso, mural, boletim digital disparado por e-mail e intranet. A definição de qual usar deve ser baseada em seus objetivos, nas características da sua empresa, na cultura organizacional de acesso à informação, no nível de maturidade de sua comunicação interna e nos recursos disponíveis. Tudo isso para evitar um ponto cego na publicação de seu periódico.

 

Seja qual for o meio escolhido, tenha em mente que um house organ é, antes de tudo, um jornal, e deve seguir as regras do jornalismo: periodicidade, atualidade, veracidade, ética, credibilidade, linguagem acessível etc. Mais do que isso, para fazer dar certo, um bom jornal empresarial precisa levar em conta em sua linha editorial as estratégias e os objetivos gerais da organização, entender a cultura interna e sempre – sempre mesmo! – saber o porquê do que se escreve.

 

House organ – seja orientado ao público interno

Para construir um house organ de sucesso, o profissional de comunicação interna precisa se pautar por alguns requisitos. Isso significa dizer que um jornal empresarial tem uma função mais ampla do que apenas informar, como o jornalismo diário. Bruno Henriet e François Benoit, no livro Auditoria de Comunicação Interna (tradução livre), destacam algumas delas:

 

  • Instaurar a confiança em torno da identidade da empresa de maneira clara;
  • Divulgar iniciativas e sucessos das equipes no trabalho;
  • Desenvolver o comportamento comunicativo entre líderes;
  • Favorecer a expressão de todos os empregados;
  • Informar a cada empregado de maneira adaptada;
  • Promover o conhecimento em todos os níveis.

 

Apenas por essas seis tarefas é possível perceber que o propósito de um veículo interno vai além de informar, não é mesmo? Como profissional à frente do house organ, busque sempre estar orientado para o público, compreendendo sobre o que ele quer ser informado e “quando” precisa ser informado.

 

Principais temas de interesse dos empregados

Abaixo, listei os principais temas de interesse dos empregados para que você possa ter uma base por onde começar. Mas, lembre-se: cada empresa é um caso particular. Adapte à sua realidade:

 

  • Remuneração e benefícios;
  • Novos projetos e equipamentos;
  • Clientes e parcerias comerciais;
  • Resultados e indicadores operacionais;
  • Iniciativas que servem de benchmarking entre as áreas.

 

Atitudes para o seu house organ brilhar

É claro que, para que o seu house organ seja lido, além de tratar de temas de interesse, é preciso dar a eles a abordagem adequada. Em Atitude: a base da comunicação com empregados, o autor Barry House ressalta que a diferença entre as empresas que atingem o público e aquelas que “falam para as paredes” está em cinco atitudes aplicadas ao house organ:

 

 

  • Atitude respeitosa – seja profissional e objetivo, tratando o colaborador como um adulto que tem o seu repertório cultural próprio. Deixe de lado a visão paternalista das antigas organizações que se colocavam no patamar de “saber o que é melhor para o empregado”. كيف يلعب البوكر

 

 

  • Atitude honesta – é por meio dessa forma de agir que se consegue credibilidade. O negócio é divulgar os fatos, sem maquiar ou esconder o lado negativo. Ao invés de disso, é preciso explicar o porquê e contextualizar toda a informação para que as pessoas se sintam realmente informadas.

 

 

  • Atitude receptiva – o house organ precisa ser de todos! Ou seja, o time de comunicação deve deixar evidente para os empregados que suas dúvidas e sugestões têm espaço no jornal. A construção coletiva torna o veículo mais forte e, naturalmente, engaja as pessoas a fazerem parte do movimento de comunicação interna.

 

 

  • Atitude oportuna – os colaboradores precisam ser os primeiros a saber os acontecimentos a respeito da organização em que trabalham. A comunicação interna não pode abrir brechas para que as pessoas tomem contato com um tema novo da organização em que trabalham por meio da mídia tradicional ou de campanhas publicitárias. Um house organ que traz notícias já conhecidas perde totalmente o porquê de existir. Então, tenha em mente: suas equipes sempre devem saber primeiro!

 

 

  • Atitude aberta – a empresa precisa adotar uma postura de transparência junto aos seus profissionais. Informar assuntos relevantes nunca é prejudicial. Evite criar boatos pelos corredores de que a sua organização “esconde o jogo” e não compartilha informações de caráter confidencial. لعبه bingo Quando paramos para analisar, são poucas aquelas de âmbito de interesse interno que têm potencial para prejudicar a empresa no mercado. Tenha um diálogo aberto e franco com quem faz parte de sua equipe.

 

10 passos para criar um house organ de sucesso

Agora que você já sabe mais sobre o tema, listo o que Cláudia Lemos e Rozália Del Gáudio denominam de “mandamentos” – quando abordam publicações jornalísticas no livro Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia – imprescindíveis para o sucesso de um house organ. Seguindo as dicas, você poderá potencializar os seus resultados de comunicação interna:

 

1 – Responda à questão: por que uma publicação empresarial?

Pesquise junto ao seu público a real necessidade de se fazer uma publicação empresarial. Não existe um bom veículo sem objetivos claros e definidos. Identifique qual a expectativa das pessoas de todos os níveis hierárquicos para saber o que esperam do possível jornal interno que ganhará forma.

 

2 – Defina o público leitor

Qual a abrangência do seu house organ? Uma fábrica, o grupo todo, uma filial… Entender o conjunto de trabalhadores que será o receptor de cada mensagem é essencial para o início dos trabalhos. Nessa etapa, mapeie os hábitos das pessoas que constituem a organização e busque compreender as tecnologias disponíveis para a recepção da mensagem.

 

3 – Perfil editorial

Depois dos dois primeiros passos, nos quais você define o porquê de existir e para quem será destinado o seu house organ, pense em quais editorias ele irá abordar. Basicamente, a ideia aqui é elencar os principais temas de interesse para serem tratados de forma jornalística. Aqui mesmo, no artigo, já vimos alguns assuntos que permeiam a maioria das organizações.

 

4 – Veículos, periodicidade e distribuição

Nessa etapa já conhecemos os assuntos que serão abordados. Ótimo! Mas de qual forma entregaremos isso ao público? Pense na maneira como ele será divulgado (on-line, impresso, etc.), qual a periodicidade que melhor atende às suas necessidades (semanal, quinzenal, mensal etc.) e como ele será distribuído (afixado nas áreas, entregue em mãos na saída do expediente, colocado em totens espalhados pela empresa para a retirada, enviado para casa etc.).

 

5 – Gêneros jornalísticos e espaço das editorias

Embora a grande maioria das publicações empresariais trabalhe com notícias ou minirreportagens, pensar nos gêneros jornalísticos pode criar um diferencial para a sua iniciativa. Editorial, entrevistas, fotolegendas, reportagens e, porque não, espaço do leitor. Variar gêneros pode te ajudar a criar um aspecto visual mais interessante e uma diagramação mais leve.

 

Hoje, a maioria dos leitores trouxe para o impresso o hábito de “zapear”, que foi adquirido na experiência da televisão. Isso significa que ele salta de informações em informações para absorver aquilo que lhe parece mais interessante. موقع ٣٦٥ Ou seja, quando mais atrativo visualmente, com boxes e infográficos, melhor.

 

6 – Definir o projeto gráfico

A criação da identidade visual casa bem com o que falamos no tópico anterior. É indispensável que o visual esteja alinhado com o posicionamento da marca para que ajude na consolidação da imagem da empresa. Tenha isso em mente: o projeto gráfico é o cartão de visitas, a primeira impressão do leitor, contribuindo para que ele tenha interesse ou não no conteúdo.

 

7 – Definição da linguagem

A linguagem esta diretamente relacionada ao perfil do público. A prática mostra que, para acertar o alvo, usar vocabulário acessível, objetivo e atraente é o melhor caminho. Se o seu house organ não for para um nicho muito específico, evite termos técnicos que podem desinteressar os leitores. Conte boas histórias falando de maneira simples! Essa é a meta.

 

8 – Defina os recursos

O house organ é um objetivo de comunicação interna. E, como vários outros, apresenta custos de produção para que o projeto seja bem executado. Por isso, no processo de construção, defina todos os recursos disponíveis: investimento financeiro, pessoas, equipamentos etc. Tudo precisa estar mapeado antes do start up do periódico.

 

9 – Crie um comitê de redação

Esse é um conceito que não vemos muito na realidade do mercado, mas que é extremamente útil para quem o adota. Comitês de redação ou comitês editorias são compostos por profissionais que têm amplo acesso às informações organizacionais e experiência necessária para saber se elas devem ou não virar notícia e, em caso positivo, a forma ideal de abordá-las. Um analista de comunicação, um assessor da Presidência, um gerente de Recursos Humanos etc. Reúna perfis variados e com poder de decisão para assumirem essa tarefa.

 

10 – Estratégias de avaliação e evoluções do house organ

Para que a sua publicação não caia no esquecimento e “esfrie” com o passar das edições, crie formas de avaliá-la periodicamente. Converse com os empregados, reúna o comitê de redação e identifique formas de melhorá-la continuamente. Tenha em mente que um house organ precisa ser um organismo vivo em constante evolução.

 

A padronização precisa acontecer para que os leitores criem familiaridade com o veículo e você consiga a adesão que deseja. Mas surpreender é sempre positivo. Que tal pensar em uma mudança visual ou editorial anualmente? Assim seu jornal interno ganhará mais fôlego para existir em meio ao bombardeio de informações ao qual todos somos submetidos diariamente.

 

House organ é para todos!

Por fim, gostaria de destacar que um house organ não é peça de comunicação restrita às grandes corporações. Para pequenas e médias empresas, um jornal interno bem utilizado pode surtir efeitos surpreendentes junto aos colaboradores. Com base no que abordamos no artigo, tenho certeza que você conseguirá pensar em estratégias sólidas para informar e encantar sua equipe. E se você precisar de uma ajuda para iniciar o seu projeto, pode contar conosco. Basta clicar aqui e conversar com um de nossos especialistas.

Soma

O novo logo é inspirado na natureza. O verde, cor que já era utilizada, foi mantido com inserções de novas tonalidades. Assim, a identidade transmite o frescor de novos tempos na empresa. A letra inicial “S” foi reestilizada e passou a ser composta por dois elementos que estão em harmonia. Quando unidos, formam um caminho a ser trilhado – metáfora para evolução rumo a uma nova posição no mercado de nutrição animal. Além disso, essa característica mostra a relação da empresa com seus stakeholders: a parceria e a sinergia que a Soma tem com todos aqueles que a acompanham. A análise semiótica da cor e da nova fonte utilizada nos aponta uma modernização da organização. Com isso, o novo logotipo é carregado de formas contemporâneas que representam o atual momento da empresa: o de crescimento.

Chefs Steakhouse

Um visual robusto, moderno e imponente. O logo do Chefs é predominantemente preto, branco e amarelo, trazendo  harmonia para o contraste entre moderno e antigo, além de sofisticação e calor.

 

O aspecto visual respeita a identidade da marca, que lembra referências como os faroestes, os saloons e o clima árido associado frequentemente a esse tipo de segmento. Além disso, a junção dos elementos da culinária e a tipografia característica do tema reforçam os valores da marca.